Não é novidade que o marketing, apoiado em estratégias, direcionado por métricas e focado em resultados de vendas e construção de marca chegou ao seu potencial mais alto com o digital.

Apropriar-se das metodologias recentes e extrair o melhor das novas ferramentas tecnológicas são nossas maiores preocupações atualmente como profissionais de marketing.

Mas quais são os desafios que esta realidade trouxe para agências de marketing online, offline, de publicidade, para assessorias de imprensa e demais players do mercado?

O que estamos fazendo para se adaptar a essa realidade e oferecer algo realmente novo e adaptado a ela?

“Coopetição” e a Teoria dos Jogos

O termo “coopetição” vem sendo utilizado por vários autores para definir, de acordo com Cairo, 2006 e Walley,2007, uma:

“Situação em que, simultaneamente, as empresas cooperam e competem, com o objetivo de criarem e capturarem valor para os seus clientes”

A colaboração entre duas ou mais organizações busca aproveitar a complementaridade de recursos, redução de custos e a entrega de um produto final de maior qualidade e inovação.

O termo foi criado na década de 90, ao que tudo indica por estudiosos da Teoria dos Jogos, que baseados em casos reais de diferentes indústrias, defenderam que tanto a cooperação como a competição eram necessárias e desejáveis no mundo dos negócios.

A pesquisa trazia novidades às anteriores teorias, como a das cinco forças de Porter, que se focava quase exclusivamente na competição. A Teoria dos Jogos estuda como as interações entre os jogadores e as escolhas que cada jogador faz leva a resultados diferentes.

O novo ecossistema de marketing

A complexidade alcançada pelo marketing nos tempos atuais, com os inúmeros recursos e metodologias trazidos pelo digital para a “caixa de ferramentas” estratégica das empresas, exige um novo arranjo de prestadores de serviços, que tenha o cliente como centro das soluções oferecidas.

Na situação atual, a gestão de marketing por “silos” que não interagem e métricas que não conversam entre si está fadada ao desperdício de forças e recursos financeiros.

Somado a isso, a superficialidade no uso das novas metodologias e ferramentas leva quase sempre a resultados muito aquém do potencial, às vezes inócuos.

A regra atual do jogo é, portanto, a colaboração e complementariedade: um ecossistema com diferentes expertises para oferecer soluções amplas e a profundidade de conhecimento que cada peça deste arranjo exige.

Um novo arranjo entre clientes e prestadores de serviços, com foco central nos resultados finais a serem alcançados, sejam de vendas ou construção de marca e portanto flexível e articulado de acordo com eles.

O modelo de trabalho da Colmeia

Como o próprio nome diz, nascemos colaborativos. Nosso posicionamento segue dois princípios:

  • Focar no que existe de melhor em estratégia de conteúdo, ferramentas de mensuração e tecnologias de automação. Para isso, usamos as melhores técnicas de Inbound, SEO, Analytics, ferramentas de automação e CRM;
  • Sermos MUITO bons em trabalhar em parceria com nossos clientes, nossas agências e demais prestadores de serviço. Há sete anos, apostamos nisso e trabalhamos para avançar no que chamamos de “governança de performance”.

Os benefícios para Clientes e Agências

Agências

  • Expandir o portfólio alcançando novos clientes e aumentar a presença nos atuais;
  • Fidelização: o trabalho de performance envolve um conhecimento cada vez maior do cliente, da base e do comportamento dos seus consumidores, além do processo de vendas;
  • Comprovação do retorno financeiro e em vendas das ações;
  • Maior foco no core business e nas competências essenciais, ao mesmo tempo que cria uma barreira de entrada para concorrentes que trabalham metodologias específicas.

Clientes

  • Contar com empresas especialistas, que conheçam a fundo e tenham experiência nas áreas de marketing envolvidas nas ações de marketing recorrentes ou nos projetos;
  • Ganhar uma visão global do trabalho de marketing e do impacto e interconexão das ações no resultado final;
  • Criar uma governança entre diversos fornecedores, alinhando métricas cruzadas, responsabilidades e criando níveis de serviço (SLA) entre eles;
  • Aumentar a conversão em vendas;
  • Alinhar os fornecedores e áreas internas em um objetivo único;

Não é uma tarefa fácil, exige mudanças culturais e a quebra de barreiras entre os grupos que de certa forma podem se sentir “donos” e criem verdadeiras caixas pretas no seu pedaço do ecossistema geral. Mas a mudança deve ser feita, com todo o cuidado que uma gestão de mudança exige, porém não há mais tempo a perder.

Quem sabe um dia premiações como a de Cannes passem a premiar projetos coletivos ao invés da, cada vez mais restrita, ação individual e isolada dos players do nosso mercado?

Que tal nos apresentar a sua agência? Ou você agencia ou assessoria de imprensa, vamos conversar?